A Deusa Lilith retrata a
sexualidade feminina. O poder da liberdade e da igualdade ente homens e
mulheres. Ela foi considerada a primeira mulher de Adão que recusou a deitar-se
sempre por baixo dele, considerando isso como um ato de submissão. Como Lilith
nasceu como igual de Adão, não achava justo ser inferiorizada e ter que cumprir os caprichos do marido. Adão não
concordou com tal situação e ela abandonou o Éden. Abandonou o paraíso para ser
ela própria. Livre e de bem com a sua sexualidade.
Crê-se que Deus
enviou anjos à sua procura, Senoi, Sansenoi e Samangoph, mas ela recusou-se a
regressar, envolvendo-se com demónios e dando à luz crianças demoníacas,
chamadas Liliam ou Liliot. Foi por isso
demonisada, tornando-se a primeira mulher de Satã.
A Deusa Lilith
retrata bem o poder feminino, o desejo reprimido das mulheres que são
consideradas demónios quando se expressam. Ela sente-se feliz com a sua escolha
e desafia todos aqueles que a ponham em causa, todos aqueles que a queiram
domar. Ela é livre de ser ela mesma, aceitando todo o seu lado perverso.
Outras lendas
referem que Lilith, vendo Eva como uma traição de Adão, perseguiu todos os
homens infiéis e condena gravemente o adultério.
Noutras culturas
esta Deusa não é vista de uma forma tão demoníaca, tendo tanto um lado negro
como um lado mais afetuoso. É também considerada uma Deusa da fertilidade e
nessas culturas atribuem-lhe a lua como símbolo, uma vez que ela também tem as
suas fases mais luminosas e mais sombrias.
Vista como a
primeira feminista da história ela está associada à liberdade sexual das
mulheres.
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