Tara, que em
sânscrito significa "estrela" é a Deusa Hindu das estrelas, também
conhecida por Dolma, a Tara branca. É a Deusa nacional do Tibete "uma das
mais populares figuras, acessível e atraente do panteão tibetano. Ela une em si
todas as características humanas e divinas… ela estende seu carinho a
todos." (Lama Anagarika Gocinda)
Foto retirada do site |
Diz a lenda que as
lágrimas de compaixão do Buda Avalokiteshvara formaram um lago de onde saiu uma
flor de lótus. Dessa flor surgiu a bela Tara sentada. A Deusa casou com
Brihaspati, professor dos Deuses, mas foi raptada por Soma, Deus da Lua. Brahma
conseguiu libertá-la, mas ela já estava grávida de Soma e deu à luz um filho
radiante com o poder e a beleza, que foi chamado Budha e considerado o fundador
da dinastia lunar.
Tara encerra em si
vários aspectos, desde a sabedoria transcendental ao erótico, do autocontrolo
ao misticismo, representa o tempo e a vida, tem o poder do som e da
transformação. O seu símbolo é o barco pois, por vezes, aparece como barqueira que leva os homens do
mundo da ilusão ao do conhecimento: "Desde o oceano do mundo dos terrores eu vou guardar as
criaturas".Ela cavalga sobre um leão, com o Sol em sua mão. O seu trono é
uma cadeira de lótus sob um céu estrelado, pode aparecer também como uma mulher
atraente e sofisticada, vestindo um leve vestido e uma tiara, na sua mão
esquerda segura uma flor de lótus e a direita em gesto de dar. Por vezes
conhecida como a "Tara dos Sete Olhos".
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