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Todas as religiões
são caminhos diferentes para chegar até Deus. É com esta frase que eu costumo
definir a religião que apela a uma abertura ao respeito e à tolerância.
Acredito que de facto seja assim, nenhuma religião é melhor que a outra, nem
nenhuma religião deve sobrepor-se sobre todas as outras. A religião deve ser
algo que nos torne pessoas melhores e que contribui para o nosso
desenvolvimento espiritual e não motivo de conflitos e guerras. Claro que para
isso é necessário o respeito e que se acabe de uma vez com as
"conversões", cada um deve ser livre de escolher a religião com que
tenha maior afinidade.
Sei que por vezes
sou um pouco crítica com as "religiões dos livros", que permanecem
estáticas no tempo e são essas que mais contribuem para a imposição de ideias
da idade da pedra. Tento respeitar ao máximo todos os seus seguidores, mas
quando caímos no fanatismo de seguir à letra tudo o que está escrito nesses
livros, deixa de existir abertura e
respeito pelas crenças alheias, passando a uma situação de pretensiosismo em
que apenas nós detemos a (pseudo) chave da salvação e todas as restantes almas
irão cair em desgraça. Essas religiões assustam-me pelo seu fanatismo,
ensinaram os seus crentes a desconfiar de tudo o que é diferente e regra geral
quando não conhecemos algo acabamos por a temer, e tudo aquilo que tememos o
nosso instinto diz-nos para a destruir.
Num mundo com tanta
diversidade, se não há espaço para a tolerância então só existirá mal estar e
situações de conflito. Isto porque não existe respeito pela liberdade religiosa
de cada um, porque cada um acredita que a sua religião é melhor e soberana que
se deve elevar acima de todas as outras. Então o verdadeiro objectivo da
religião, cujo seu significado é União com o Divino e que nos inspira a ser
melhores, mais completos a caminho da nossa evolução espiritual, acaba por se
perder.
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